sábado, 15 de novembro de 2008

AS PIORES FORMAS DE TRABALHO INAFANTIL

Na América Latina e Caribe








Na América Latina e no Caribe, 17 milhões de crianças com idade entre 5 e 14 anos, vítimas da pobreza e da exploração, não têm tempo para brincar, estudar e muito menos receber afeto.
Corresponde a 16% dos meninos e meninas dessa região.

As suas pequenas mãos estão muito ocupadas tentando ganhar o próprio sustento e de sua família.

Trabalhando em minas, fabricando explosivos, administrando tarefas domésticas,na agricultura, nas ruas das grandes cidades, na exploração sexual e comercial,pegando em armas, no tráfico de drogas, entre muitas outras atividades perigosas.

Convenção nº182 (Piores Formas) de 1999, instrumento adotado pela OIT(Organização Internacional do Trabalho) para a proibição e eliminação das piores formas.

Convenção nº138 (Idade Mínima) de 1973, aponta a abolição do trabalho infantil e a fixação de uma idade mínima para a admissão em um trabalho.
Normalmente segundo esta convenção 15 anos.

Duas convenções complementares fundamentais que tratam do trabalho infantil, que consideram importantíssimo para isso a educação fundamental e gratuita para promover a reabilitação e integração social e, ao mesmo tempo, atender as necessidades de suas famílias.

Reconhecem que o trabalho infantil é devido, em grande parte, à pobreza e que a solução a longo prazo se dará no crescimento econômico sustentável, que conduzirá ao progresso social.
Quando se fala em trabalho infantil não devemos esquecer de um fator também importante, o cultural, que aumenta o drama e torna-o invisível para uma sociedade que o aceita como parte da formação e do desenvolvimento de aptidões para a vida adulta.

Existe em algumas famílias a idéia de que entrar mais cedo para o mercado de trabalho melhorará as oportunidades futuras da criança.
Se a família não valorizar a educação e considerar que precisa da mão-de-obra de seu filho, vai contrapor o trabalho à educação.

Artigo 1º da Convenção 182:
Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenção deverá adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibição e a elimenação das piores formas de trabalho infantil em regime de urgência.

Pesquisamos o trabalho infantil em todos os países da América Latina e Caribe, vamos mostrar o trabalho infantil em 20 países.














ACOMPANHEM ABAIXO O RESULTADO DA NOSSA PESQUISA:








CUBA
Cuba não ratificou a convenção 182, porquê?

A resposta é dada pelo Embaixador cubano Pedro Nuñez Mosquera, aliás a única informação encontrada sobre o assunto.

"Cuba não tem, meninos pedindo esmolas nas ruas, para poder viver normalmente.

Cuba não tem, meninos obrigados a fazer trabalho infantil,às vezes em condições de escravidão, para ajudar no sustento familiar.
Cuba não tem, meninos que morrem de doenças curáveis,

Nem meninos que não podem assistir às escolas; nem analfabetos, nem famintos, nem mães e pais desesperados pela miséria, e em condições sub-humanas que se vêem obrigados a suportar cada dia."

Em Cuba 100% das crianças estão na escola.








COSTA RICA


Dados da OIT Regional Lima(Peru),afirma que na
Costa Rica, há cerca de 100.000 menores trabalhadores.

68,4% Estão na Agricultura
31% Estão no Trablho Urbano
72%São Meninos

Idades: 5 a 9 anos 11,5%10 a 14 anos


31,8%15 a 17 anos 56,6%

O progarma "AVANCEMOS", criado pelo governo, assim como no Brasil, concede ajuda econômica ás famílias pobres, desde que as crianças freqüentem a escola.



Postado por Dulcineia às 12:40 0 comentários

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