sábado, 15 de novembro de 2008

AS PIORES FORMAS DE TRABALHO INAFANTIL

Na América Latina e Caribe








Na América Latina e no Caribe, 17 milhões de crianças com idade entre 5 e 14 anos, vítimas da pobreza e da exploração, não têm tempo para brincar, estudar e muito menos receber afeto.
Corresponde a 16% dos meninos e meninas dessa região.

As suas pequenas mãos estão muito ocupadas tentando ganhar o próprio sustento e de sua família.

Trabalhando em minas, fabricando explosivos, administrando tarefas domésticas,na agricultura, nas ruas das grandes cidades, na exploração sexual e comercial,pegando em armas, no tráfico de drogas, entre muitas outras atividades perigosas.

Convenção nº182 (Piores Formas) de 1999, instrumento adotado pela OIT(Organização Internacional do Trabalho) para a proibição e eliminação das piores formas.

Convenção nº138 (Idade Mínima) de 1973, aponta a abolição do trabalho infantil e a fixação de uma idade mínima para a admissão em um trabalho.
Normalmente segundo esta convenção 15 anos.

Duas convenções complementares fundamentais que tratam do trabalho infantil, que consideram importantíssimo para isso a educação fundamental e gratuita para promover a reabilitação e integração social e, ao mesmo tempo, atender as necessidades de suas famílias.

Reconhecem que o trabalho infantil é devido, em grande parte, à pobreza e que a solução a longo prazo se dará no crescimento econômico sustentável, que conduzirá ao progresso social.
Quando se fala em trabalho infantil não devemos esquecer de um fator também importante, o cultural, que aumenta o drama e torna-o invisível para uma sociedade que o aceita como parte da formação e do desenvolvimento de aptidões para a vida adulta.

Existe em algumas famílias a idéia de que entrar mais cedo para o mercado de trabalho melhorará as oportunidades futuras da criança.
Se a família não valorizar a educação e considerar que precisa da mão-de-obra de seu filho, vai contrapor o trabalho à educação.

Artigo 1º da Convenção 182:
Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenção deverá adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibição e a elimenação das piores formas de trabalho infantil em regime de urgência.

Pesquisamos o trabalho infantil em todos os países da América Latina e Caribe, vamos mostrar o trabalho infantil em 20 países.














ACOMPANHEM ABAIXO O RESULTADO DA NOSSA PESQUISA:








CUBA
Cuba não ratificou a convenção 182, porquê?

A resposta é dada pelo Embaixador cubano Pedro Nuñez Mosquera, aliás a única informação encontrada sobre o assunto.

"Cuba não tem, meninos pedindo esmolas nas ruas, para poder viver normalmente.

Cuba não tem, meninos obrigados a fazer trabalho infantil,às vezes em condições de escravidão, para ajudar no sustento familiar.
Cuba não tem, meninos que morrem de doenças curáveis,

Nem meninos que não podem assistir às escolas; nem analfabetos, nem famintos, nem mães e pais desesperados pela miséria, e em condições sub-humanas que se vêem obrigados a suportar cada dia."

Em Cuba 100% das crianças estão na escola.








COSTA RICA


Dados da OIT Regional Lima(Peru),afirma que na
Costa Rica, há cerca de 100.000 menores trabalhadores.

68,4% Estão na Agricultura
31% Estão no Trablho Urbano
72%São Meninos

Idades: 5 a 9 anos 11,5%10 a 14 anos


31,8%15 a 17 anos 56,6%

O progarma "AVANCEMOS", criado pelo governo, assim como no Brasil, concede ajuda econômica ás famílias pobres, desde que as crianças freqüentem a escola.



Postado por Dulcineia às 12:40 0 comentários

Panama

O trabalho doméstico atinge 9,300 crianças que trocam as salas de aula e os horários de diversão por pesadas horas de trabalho.

Segundo Census and Statistic Directorate (CSD) 3,6 por cento das crianças entre 5 e 14 anos estavam trabalhando no ano de 2000.
A maioria das crianças viviam em áreas rurais, encontradas durante as épocas de colheita de cana-de-açúcar, café, banana, melão e tomate.

Algumas crianças incluindo as de comunidades indígenas com suas família para outras regiões do pais e à Costa Rica para participar nas colheitas.

Também na área urbana no setor informal, as crianças lavam carros, realizam vendas, executam recados de negócios ou grupos do crime, mercado informal e lixões.

As meninas são traficadas para Colômbia a Republica Dominicana para exploração sexuais urbana e estão envolvidas em pornografia infantil.

Segundo CSD em 2000 15,1% das crianças entre 5 e 17 anos não iam para escola e 93,7 não chegaria a 5ª série.

Nicaragua







Uma em cada 5 crianças de até 17 anos exercem alguma atividade em Nicarágua


A prostituição infantil, o tráfico de crianças, o turismo com finalidades sexuais e a pornografia infantil é uma realidade para muitas crianças Nicaraguaense, suas imagens estão expostas em revistas, filmes pornograficos e pornografia na internet.




O trabalho doméstico em Nicarágua envolve 17.694 crianças segunda a OIT, estas exercem uma das piores formas de trabalho infantil, fazendo trabalho de adulto e muitas vezes são usadas sexualmente.



Muitas estão nos lixões ou na venda de tortilas (panquecas de milho típicas da culinária centro-


Trabalho infantil nos lixões



México




Cerca de 3,3 milhões de crianças

Na capital segundo a UNICEF 40.000 crianças exercem algum tipo de trabalho, expostas a mais diversas tipos de trabalho, pondo suas vidas em riscos.

Nas empresas mexicanas em fronteira com os Estados Unidos, há crianças trabalhando em produtos eletrónicos, brinquedos, produtos exportivos e têxteis para o país vizinho


As crianças reciclam lixo ou fazem pequenas mercadorias para venda em mercados de grande escala.

México 1992









Em Fevereiro de 2007 David de apenas 8 anos de idade foi esmagado por um trator, sua irmã Adriana conta o fato com a voz asfixiada.
Os dois estavam trabalhando numa fazenda que produzia tomate, pimenta e beringela que eram exportadas para os E.U.A.


Como Adriana, as crianças estão trabalhando em fazendas, perdendo á
infância, para ajudar na renda familiar, muitas em condições inaceitáveis, arriscando a vida ou ser mutiladas, não descartando a falta de equipamentos adequados para o trabalho, ficando exposta a produtos químicos,causando vários problemas de saúde.

No desespero pela sobrevivência, crianças lutam com abutres por restos de comida. Animais mortos e lixo tóxico são jogados indiscriminadamente no lixo.


"Uma pequena menina veio a mim com a cabeça de uma ovelha recentemente morta. A sua volta, carcaças de animais em decomposição; algumas vezes o odor é quase insuportável.

As sombras da cidade o fogo queima; o ar caustico pesa igual a tantos pesares. A beira do fogo, envoltos pela fumaça, vivem os esquecidos: pequenas e grandes comunidades de gente cuja existência é ignorada como uma anomalia social. Estas comunidades procuram por coisas que sejam capazes de vender. Tão pobres para comprar suficiente comida, complementam sua alimentação com aquilo que acham no lixo" (David Parker)


As crianças estão perdendo a infância.

EQUADOR

No Equador estima-se que mais de 1 milhão de crianças e adolecentes entre 5 e 17 anos trabalham nas seguintes atividades: Agrícola, lixões, trabalho doméstico trabalho informal urbano e a que mais chama a atenção são as crianças trabalhando em minas.

Segundo a OIT estão engajados nessa prática crianças de até 5 anos.
Na extração de ouro no Equador,a mais de 2 mil crianças.

Muitas vezes os precárioas túneis das minas começam nas casas dospróprios habitantes, as crianças ingressam acompanhando as mães.
Estas crianças estão expostas ao perigo de soterramento por deslizamento das rochas, infecções dos ossos e músculos por cargas excessivas, lesões na pele pela exposição ao sol, agressões físicas e psicológicas recebidas pelos mineiradores adultos.


A OIT , organizações de defesa dos direitos das crianças e agências do governo, afirmam que já começaram programas de erradicação do trabalho infantil nas minas. No modelo que está obtendo sucesso no Peru, onde existem 50 mil crianças nesta atividade.

COLÔMBIA

Na Colômbia, mais de 2,5milhões de crianças trabalham, 6,7% com idade de 10 a 17 anos e 7,2% com idade de 5 a 17 anos, segundo dados do governo. Dessas, cerca de 160.000 fazem trabalhos domésticos e tem carga horária semanal de 15 horas. 103 mil TRABALHAM NA MINEIRAÇÃO








Segundo a Organização humanitária Human Right Watch(HRW), estima-se que haja na Colômbia cerca de 11 mil meninos- soldado combatendo no conflito armado, estimativas mais altas do mundo.
Muitos com menos de 15 anos.Alguns se alistam diante da falta de oportunidaes, outros são recrutados a força.

Meninos e meninas que nem sempre pegam em armas sendo pela guerrilha, utilizados como mensageiros, sentinelas, cozinheiros e como servos sexuais de toda tropa.

A ONG assegura que meninas de apenas 12 anos, são exploradas sexualmente pelos soldados. Meninos também de 12 anos são treinados para usar explosivos e armas e participam de combates.
Em Fevereiro deste ano, o governo colombiano pretende através de uma "Estratégia Nacional" reduzir o número de crianças trabalhadoras na faixa etária de 10 a 17 anos que em 2004 era de 6,7% a meta é baixar para 5%em 2010 e 2,5% em 2019.

Na faixa etária entre 5 a 17 anos que em 2005 era 7,2% a meta é baixar para 5,3% em 2010.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Haiti

Infância em Perigo “
(UNICEF)




Segundo UNICEF cerca de 300 mil crianças entre 5 a 17 anos estejam envolvidas na exploração doméstica infantil, ou seja, Restavecs.









Restavecs é uma criança Haitiana que se torna um escravo a partir do momento em que doada pelos seus pais a famílias urbanas. A doação é feita na esperança que tenham uma vida digna, mas a realidade é outra.
Essas crianças viram escravas afirma Jean Robert Cadet autor do livro “Restavec: Um menino escravo no Haiti” que já foi um Restavec.
Um Restavec, por exemplo, com cinco ou seis anos, acorda cedo prepara o café da manhã para a família, busca água no poço para todos da família tomarem banho, devem lavar louças, roupas e arrumar as crianças para as escolas e ao retornarem devem cozinhar para toda a família. E muitas vezes dormem sem comer ou comem os restos das comidas.
As meninas são as mais favoráveis nesse trabalho, há violência sexual, na qual elas são obrigadas a prestar serviço de iniciação para os filhos legítimos de seus donos. E ele s escolhem as mais novas, pois consideram que estão com o menor risco de contaminação da Aids.

A OIT e a ONU realizaram projeto 2004-2005 para o combate do trabalho infantil como na indústria dos artifícios de fogos, trabalho doméstico e agricultura.


14 de Dezembro de 2007

Brasil vai financiar programa de combate ao trabalho infantil no Haiti Ana Luiza Zenker Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Brasil vai financiar um projeto no Haiti de combate ao trabalho de crianças e adolescentes. O anúncio foi feito na assinatura do memorando entre o governo brasileiro e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para criação da Iniciativa de Cooperação Sul-Sul no Combate ao Trabalho Infantil.
De acordo com a diretora do escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo, o que se pretende com a iniciativa é “fortalecer esforços já iniciados e abrir novos caminhos para, através da cooperação horizontal entre povos e nações, e do diálogo social e solidário entre os países em desenvolvimento, avançar em direção a esse objetivo comum” de prevenir e erradicar as piores formas de trabalho infantil.
E o projeto a ser desenvolvido no Haiti faz parte da iniciativa. O Brasil deve participar com o compartilhamento das boas práticas já desenvolvidas no país e de modelos de combate ao trabalho infantil, além do financiamento do programa.
O governo brasileiro é parceiro da OIT no combate ao trabalho infantil desde 1992, quando entrou no Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC).
Desde então, de acordo com Laís Abramo,o número de crianças e adolescentes trabalhando no Brasil já caiu em mais da metade.
“A verdade é que o Brasil tem se afirmado nos últimos anos como uma referência mundial na área do combate ao trabalho infantil, e é essa experiência que a gente acha importante sistematizar e difundir”, disse.
O ministro Celso Amorim, que assinou o memorando pelo governo brasileiro, não informou o valor que deve ser investido no Haiti. Mas, segundo ele, somando os montantes aplicados nos diversos projetos dos quais o Brasil participa naquele país, “seguramente deve estar em mais de US$ 3 milhões a US$ 4 milhões o que a gente tem lá”.
Amorim disse que o programa deve atuar em várias frentes, mas principalmente na educação da população. “Os projetos estão começando. No fundo é um problema sobretudo educativo, de que as crianças não devem ser fonte de rendimento, elas têm que estar aprendendo, brincando, se desenvolvendo como seres humanos e não sendo exploradas, esse é o sentido”, afirmou.
Não existem dados estatísticos sobre quantas crianças e adolescentes estariam trabalhando no Haiti atualmente. Um estudo organizado pela OIT há cinco anos estima que, na época, haviam cerca de 250 mil crianças no trabalho doméstico.
De acordo com o coordenador sub-regional para a América Latina e o Caribe da OIT, Guillermo Dema, entre 65% e 70% das crianças haitianas não vão à escola. Ele disse que o mais provável que elas estejam trabalhando.

El Salvador

Organização Internacional do Trabalho(OIT) calcula que 300.000 crianças com menos de18 anos trabalham em plantações de açúcar, muitos começaram a trabalhar no campo entre idades de 08 e 13 anos.
Relatório feito por Human Rights Wath diz que a colheita de cana obriga as crianças a utilizar catanas e outras armas brancas afiadas para cortar cana, realizam trabalho por até nove horas por dia quente no domingo.




A colheita de Moluscos no manguezais é dos trabalhos mais abomináveis listado pelo Ministério do Trabalho e a menos reconhecida.
A criança se prepara a ir trabalhar as quatro da manhã. O tempo todo ela fica fumando um charuto para afastar os mosquitos.
As outras crianças esquivar-se a ela porque ela fede.


O governo tem colaborado com o programa da OIT para Eliminação do Trabalho Infantil (OIT-IPEC) e ONGs se uniram para combater com o trabalho infantil e que essas crianças saiam dos campos e se matriculam-se nas escolas.





Honduras




Segundo dados apresentados em 2008 pelo Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil a mais de 300 mil trabalhadores infantil.






Descobertas em 2007 das Piores Formas de Trabalho Infantil - Honduras

Estatística e Indicadores Selecionados sobre Trabalho Infantil
Trabalho das crianças, 5-14 anos (%), 2004: 5.4
Trabalhando meninos, 5-14 anos (%), 2004: 8.2
Trabalhando meninas, 5-14 anos (%), 2004: 2.6
Trabalho das crianças por setor, 5-14 anos (%), 2004:
Agricultura 63,3
Manufatura 8.3
Serviços 26.5
Outros 1.9
Idade mínima para o trabalho: 14/16
Ensino obrigatório idade: 15
Educação pública gratuita: Sim *
Taxa de matrícula primária bruta (%), 2005: 116
Taxa de matrícula primária líquida (%), 2005: 93
Freqüência escolar, as crianças 5-14 anos (%), 2004: 84,7
Taxa de sobrevivência para o grau 5 (%), 2004: 70
OIT-IPEC país participante: Sim
Deve pagar por diversas despesas escolares
Em setembro de 2007 o Instituto Nacional de Honduras informaram que a maioria do trabalho infantil é na agricultura, essas crianças trabalham em melão, café, cana-de-açúcar, lixeiras, silvicultura,caça, pesca e vendendo mercadorias, lavando carros e puxando cargas.
As meninas são as principais vitimas do trabalho doméstico, onde muitas sofrem abusos sexuais dos empregadores.
Honduras por ser um país de transito, crianças são traficadas internacionalmente para países vizinhos, muitas vezes para os Estados Unidos.
O governo de Honduras participa de projetos pela OIT-IPEC para combater o trabalho infantil e também coordena as ONGs e com a (Organização Internacional para Migrações (OIM) para tirar essas crianças desses trabalhos e reintegrá-los na sociedade.

Guatemala

Instituto Nacional de Estatística afirmou que mais de 500000 crianças entre 07 e 14 anos estão trabalhando nas piores formas de trabalho infantil.
Em colaboração com a UNICEF e o Banco Mundial e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o instituto informa que 62,8% dos trabalhadores infantis estão no setor agrícola. Essas crianças também são empregadas em atividades perigosas como na mineração, realização de fogos de artifícios e prostituição infantil.
Foram relatadas crianças do El Salvador, Honduras, México e Nicarágua trabalhando comércio da indústria na Guatemala
A OIT realizou vários projetos de apoio em 2004-2005 para a eliminação do trabalho infantil como crianças que trabalha na indústria dos artifícios. A ONU também contribui para esse projeto como para combater o trabalho doméstico e na agricultura.

Paraguai

Mais da metade de crianças e adolescentes trabalham no Paraguai, cerca de 1 milhão (OIT). Em cada 7 crianças entre 5 e sete anos parão de ir para escola.





Milhares de meninos, meninas e adolescentes trabalham em atividades agrícolas, agropecuária e pesqueira, ficam expostas a perigos que põem em riscos a saúde e segurança.



O trabalhado doméstico esta no dia-a-dia de 67 mil crianças e adolescentes, 38 mil cozinham, lavam e limpam a casa, cuidam de outras crianças, as domésticas infantis são chamadas de “criadazzas”, recebendo um pequeno pagamento e envia para os pais.


De acordo com Centro de Documentação e Estudos (CDE) em 2002 cerca de 60% da crianças trabalhadoras tinha 13 anos, metade dela morava com patrões.



A venda de crianças e prostituição infantil são alarmantes, segundo o relatório especial das Nações Unidas , Juan Miguel Petit em 2004, 2 em cada três trabalhadoras sexuais são menores de 18 anos.



Uruguai

Peru

2 milhões de crianças entre 6 e 17 anos exercem o trabalho infantil, trabalhando até 45 horas semanais no Peru, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INEI).

Estão envolvidas em trabalhos de percepção de ouro, pescas, serviços de mecânica e manuseio de substâncias químicas perigosas, em casos mais graves as crianças são vistas vendendo ou distribuindo bebidas alcoólicas e envolvidas em pornografia infantil, elas trabalham para ajudar no sustento de suas famílias.

Um estudo realizado pelo Lima cidade governo e órgão oficial CESIP estima que 7.000 crianças trabalham no centro histórico e que 95% estão por trás de seus estudos, com uma média de três anos. Cerca de 30% não têm alta educação escolar.

Peru retificou a OIT as convenções 138 e 182, formando assim um compromisso de definir políticas de combate ao trabalho infantil, em especial nas suas formas mais graves. No entanto, o estado ainda não carece de uma política definida para a educação das crianças trabalhadoras. Ela pressupõe que as crianças e os adolescentes não devem trabalhar, mas reconhece que pobrezas de algumas famílias só podem ser enfrentados a médio e longo prazo.

Republica Dominicana

Na Republica Dominicana 436.000 crianças entre 5 e 17 anos exercem o trabalho infantil segundo dados da IPEC-OIT 2005. 160.000 efetuam trabalhos Agrícolas, 18,4% das crianças trabalham principalmente no arroz, café e tomate.

Segundo um estudo “Dominicana percepção da Sociedade sobre o trabalho infantil” 60% das pessoas neste país acredita que é razoável crianças trabalhar, desde que não interfira em sua escolaridade e não causar danos físicos e mentais. “A maioria dos Dominicanos não vê o trabalho infantil como um problema social” segundo o estudo.

Em muitos casos é visto como fonte de renda para a família, em outros casos as famílias ver o trabalho infantil como uma alternativa para a utilização do tempo livre, dados da UNICEF.

As crianças que exercem o trabalho infantil também estão ligadas a outras categorias como em produção de pães, doces caseiros, amendoim, nas ruas: lustram sapatos e recolhem garrafas e sucatas para a reciclagem. UNICEF.






Venezuela

Na Venezuela são 5 milhões de crianças e adolescentes envolvidos com o trabalho infantil 25% da população segundo a CVT (confederação de trabalhadores na Venezuela).

As principais formas de trabalho infantil exercida no pais está na agricultura, comércio a retalho, hotéis, restaurantes, indústrias transformadoras, serviços sociais a comunidade, artesanato, as crianças também estão envolvidas na mendicidade, furto mesquinhas nas ruas.

Os garotos são mais facilmente encontrados trabalhando em fazendas e as meninas nas indústrias dos serviços. As crianças são submetidas ao trabalho informal.

Informações relacionadas às crianças trabalhadoras são muitas e limitadas, mas há relatos de que Venezuela é um local aonde vão às crianças traficadas para fins de exploração sexual e trabalhos forçados.

O governo atual tem programas para eliminar as PIORES FORMAS DO TRABALHO INFANTIL, estabelecendo redes e locais de proteção social para crianças e adolescentes que estão em alto risco.

O vice-ministro de Segurança Jurídica do Ministério do Trabalho interior e justiças (MIJ), Rafael Jimenez, anunciou que serão desenvolvidas políticas para combater o turismo sexual. Algumas medidas deverá ser tomadas pelo MIJ que influem na capacitação das policias regionais, conselhos nacionais, estatais e municipais de direitos da criança e do adolescente e ONG’s, será criado um sistema nacional de controle que tem um banco de dados sobre o desaparecimento de pessoas, maior controle nas fronteiras, e a futura automatização do sistema de identificação.

Chile

240 mil crianças que trabalham no país, mais de 107 mil o fazem em condições inaceitáveis, trabalham à noite, na rua, em trabalhos perigosos e não vão a escola.

São levadas em consideração também as 3.700 crianças e adolescentes que são vítimas da exploração sexual.

O trabalho infantil é uma alternativa que as famílias encontram para aumentar a renda familiar.

O ministro do Trabalho Osvaldo Andrade disse que, uma criança trabalhando em condições inaceitáveis é uma indignidade e para enfrentar o problema é necessário fazer um esforço como país .






A prostituição infantil também é um grave problema no país





Argentina


No país 6,5% das crianças entre 5 e 13 anos de idade e 20,1% dos adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, trabalham em serviços rurais, domésticos, em mercados de rua, em lixões em busca de materiais que possam ser comercializado, entre outros .
Os dados foram lembrados no dia mundial contra o trabalho infantil, 12 de junho.
Criou em 2000 uma comissão para a Erradicação do trabalho infantil que encontra-se na agricultura, na industria, na mineração e trabalho doméstico. Segundo uma pesquisa realizada em 2006, 2,8% das crianças que trabalham na Argentina, não vão a escola.
Segundo a OIT essas crianças correm o risco de ficar desnutridos, a sofrer invalidez , ser reprovado na escola e nunca aprender a ler e escrever.


Bolívia

Na Bolívia 600 mil crianças e adolescentes trabalham mais de 40 horas por semana e recebem remunerações menores que se pagaria a um adulto. E mais de 13,5 mil dessas crianças trabalham na mineração tradicional (extração de estanho, prata e zinco) e na exploração de ouro, em La Paz.

Segundo a OIT e Unicef, a saúde dos menores que executam essa forma de trabalho é mais vulnerável e estão exposta a acidentes porque lidam com dinamite, inalam gases tóxicos, pó e partículas minerais, perdem audição pelo o barulho de explosões e perfuradoras, correm o risco de esmagamentos de pé e mão, lesões e etc.
Na mineração de ouro, a lavagem da areia para encontrar ouro ocorre em rios contaminados por sulfetos, mercúrio, lixos e resíduos minerais, ou seja as crianças se expõem a doenças de pele, respiratórias, febre amarela, diarreia e reumatismo.

As crianças são usadas também para roubo de minério, que acontece a noite nas minas

Esse tipo de trabalho (mineração) e a colheita de cana de açúcar são as piores formas de trabalho infantil no país, o governo com o apoio da OIT e outros organismos internacionais, inaugurou o plano de erradicação progressiva do trabalho infantil dirigido as crianças vítimas dessa forma de exploração.



O menino Feliberto, de 9 anos ajuda seu pai a fazer tijolos em Cochabamba. No país crianças abandonam a escola para trabalharem em jornadas extensas de exploração.





Reportagem: Tonico Ferreira (Potosi, Bolívia)


A Bolívia bate um recorde atrás do outro quando o assunto é altura. Potosi, por exemplo, a 4.100 metros acima do nível do mar, é a cidade mais alta do mundo. Fundada há quase 500 anos, prosperou rapidamente na corrida da prata. Foi a cidade mais rica do império espanhol. Chegou a ter 160 mil moradores, superando até Madri, a capital da Espanha.
É um lugar absolutamente impróprio para se fazer uma cidade. A região é árida. O clima é frio e muito seco, e a altitude torna tudo muito mais difícil. Mas Potosi nasceu e cresceu por um único motivo: uma montanha em forma de cone.
Não por acaso a montanha ganhou o nome de Cerro Rico. Lá dentro foi descoberta a maior mina de prata do planeta. A prosperidade durou quase três séculos. Quando a prata começou a rarear, a cidade entrou em decadência. E até hoje luta para se recuperar. Ainda se extrai um pouco de prata e outros metais da montanha. É a única opção de trabalho na região.
Para aguentar a jornada, tabaco, álcool a 96 graus e folhas de coca. Pelo equivalente a R$ 4, os mineiros compram o kit-explosão: dinamite, nitrato de amônia e um detonador. A dinamite é vendida livremente, sem qualquer controle, na cidade de Potosi.
Moisés ainda vai fazer 18 anos. Desde os 11 trabalha nas minas para ajudar a família. O pai dele ficou 32 anos, até não aguentar mais por causa da silicose, uma doença sem cura, que se desenvolve nos pulmões ao longo de anos de inalação de poeiras minerais.
"Não queria que fossem à mina para sofrer como eu. Mas eu não tinha dinheiro para pagar a escola e, com 7 filhos, o que eu poderia fazer?”, diz ele.
Moisés trabalha com dois amigos, Luiz e Juan. Dá para faturar o equivalente a R$ 40 por mês, não mais do que isso. Eles mascam as folhas de coca para não dormir e para não sentir fome. Mas não é só isso: eles também precisam ganhar coragem para enfrentar a solidão lá dentro.
Moisés se consola pensando que um dia vai conseguir arrumar um trabalho melhor em outro país. Luiz e Juan concordam que o melhor para eles é sair da Bolívia, mas o único que tem alguma chance é Juan, porque não precisa ajudar a família e pode juntar o dinheiro que está ganhando na mina.
Os meninos convidam e entramos entra em uma das 280 minas que existem hoje no Cerro Rico. As passagens são estreitas, o ambiente é sufocante, um desconforto total. E tudo o que eles conseguem é um pouco de zinco, estanho, prata e, às vezes, chumbo.
A extração dos minérios é manual, não há máquinas. A única ajuda vem da dinamite. Quando um veio se esgota, os mineiros abrem um novo caminho com explosões. E não há normas rígidas de segurança. É acender o pavio e sair correndo.
Os 20 mil mineiros que exploram a montanha detonam dinamite várias vezes por dia. Por isso, terminar o expediente sem acidentes é um bom motivo para caprichar no agradecimento. E na Bolívia é tradição: toda mina reverencia El Tio, o senhor das trevas. É o diabo, que tem o controle do mundo subterrâneo e precisa ser agradado para proteger os mineiros. E a oferenda também serve para antecipar o pedido de um bom dia para a manhã seguinte.



O livro de " Se me deixam falar" de Moema Viezzer um relato da vida de Domitila Barrios de Chungara, Boliviana, na luta pelo seu povo. A 1ª edição foi em abril de 1978.

A vida dificil do povo que trabalhava na mina do SigloXX em Llallagua na Bolivia, que em 29/10/2008 a Rede Globo -Globo Reporter conta mesma História, porém apresenta que nas minas da Bolivia - Patosi existe o trabalho Infantil.



A média de vida de um trabalhador mineiro de apenas 45 anos. Então, já está totalmente enfermo, com mal da mina. De tanto explodir dinamites para tirar minério, então estas partículas de pó se introduzem nos pulmões através da respiração pela boca e nariz. E os pulmões chega a carcomer e fazer em pedaços o pulmão. E os trabalhadores começam a vomitar sangue. A boca fica negra, roxa. E por fim botam pedaços do pulmão e morrem. Esta é a doença profissional da mina ou silicose.
Além do mais os minérios têm esta desgraça apesar de serem os que mantêm a economia nacional com seu suor e sangue, o que logram ao longo do tempo é o desprezo de todos, pois nos têm horror e pensam que se contagiaram com nossa doença, o que não é verdade. Essa crença existe tanto no campo como na cidade. Muitas pessoas não querem alugar-nos casas porque pensam que o mal de nossos companheiros transpassa as paredes e contagia o vizinho. E Também, como os mineiros mascam a coca para ter ânimo de enfrentar o trabalho, dizem que os mineiros são viciados, são os “Khoya loucos”, os loucos da mina. É sério nosso problema.(Moema Viezzer - Se me deixam falar, Editora Símbolo, pag.29, 5 edição)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

BRASIL

4,8 milhões de brasileiros com idade entre 5 a 17 anos estavam trabalhando em 2007





ÚLtimos dados do (IBGE) baseados nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2007(PNAD), divulgados em Setembro/2008, indicam que houve uma redução no trabalho infantil no país.

A proporção de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos que trabalhavam caiu de 11,5%, em 2006, para 10,8%, em 2007. A redução foi de 5,1 milhões para 4,8 milhões de trabalhadores (cerca de 300 mil ocupados).

Destes, 1.818.000 estão no Nordeste, que é a região com o número mais alto.Em sguida, vem o Sudeste, com 1.366.000; o Sul, com 826.000; a região Norte que tem 504.ooo e o Centro Oeste, com 310.000.

A Pnad 2007 traçou um perfil do trabalho infantil: 39,3% das crianças e jovens estavam em atividades agrícolas; predominava entre elas, o sexo masculino (65,7%) e a cor preta ou parda (59,5%); a maioria (71,7%) vivia em domicílios sem rendimento ou com rendimento médio per capita de até um salário-mínimo.

Na faixa etária de 5 a 13 anos em que o trabalho infantil é considerado ilegal, a pesquisa revelou que havia no país 1,2 milhão de crianças e adolescentes ocupados, predominantemente (60,0%) em atividades agrícolas. O resultado representou um decréscimo de 4,5% para 4,0% nesta faixa.




http://www.ibge.gov.br/



A IPEC esta presente em vários Estados brasileiros e apresenta os trabalhos mais frequentes em cada um deles.





Análise do Ipea- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, sobre trabalho infantil questiona Bolsa Família



"Por que o Bolsa não está retirando a criança do trabalho, apesar de estar aumentando a freqëncia escolar?



O Ipea destaca dois aspectos: o primeiro é que os valores talvez não sejam suficientes para retirar esse contingente do"mercado de trabalho". O outro fator que pode minimizar os efeiots de programas como este è a falta de penalidade quanto ao não cumprimento das exigências, o que resulta em crianças recebendo o benefício e continuando a trabalhar.



Crianças que sustentam a casa: Segundo o Ipea, em 36% das famílias, as crianças que não freqüentam a escola e tem rendimentos, a contribuição das mesmas varia de um 1/3 a 100% da renda familiar. Essa importância cai para 7% ,em famílias que têm crianças trabalhando e freqüentando a escola.



As crianças que apenas trabalham ganham em média cerca de R$ 226,00 por mês, as que estudam e trabalham conseguem ganhar R% 151,00.



De acordo com a Pnad 2007, as crianças de 7 a 15 anos trabalham em média 20,1 horas por semana quando estudam e 35,3 horas quando não freqüentam a escola.



Decreto que restringe trabalho infantil entrou em vigor em 12/09.

Veja lista de atividades proibidas para menores.


No dia 12 de setembro, entrou em vigor um decreto do governo federal que proíbe a contratação de empregados domésticos com idade inferior a 18 anos. Quem desrespeitar terá de pagar multa.

Para ver a descrição de cada atividade proibida, veja a íntegra do decreto, site do Palácio do Planalto.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Região Norte

A PNAD verificou que nas Regiões Norte no período 1992/2007 ouve as maiores reduções nos percentuais no Trabalho Infantil que passou de 19,6% para 10,8%.Mas que ainda presente o numero elevado de crianças e adolescente trabalhando.
Na faixa etária de 05 a 13 anos em que o trabalho infantil é considerado ilegal, a pesquisa revelou que crianças e adolescentes ocupados é predominante em atividades agrícola e não-remunerados.


Amapá



Dados da IPEC afirmam que há no Estado os trabalhos infantis como exploração sexual comercial, trabalho infantil doméstico e mineração. No ano de 2007 a IBGE mostrou que o nível de ocupação era de 6,6% de crianças e adolescentes entre 05 a 17 anos.
Segundo dados da Delegacia Regional do Trabalho(DRT) o trabalho infantil encontra-se na agricultura, extração de açaí, na pesca artesanal e no extrativismo.
A realidade é que a família está por trás da maioria dos casos de exploração infantil.



Acre

Segundo IBGE em uma pesquisa em 2007 que é de 14,2 o nível de ocupação de crianças e adolescente de 05 a 17 anos, e a IPEC afirmou que a trabalho infantil como na exploração sexual comercial e no trabalho infantil doméstico.



Roraima

Dados colhidos em 2007 pelo IBGE afirmam que crianças de 05 a 17 anos têm 10,7% de ocupação nas formas de trabalho infantil e a IPEC mostrou as formas de trabalho como exploração sexual comercial, trabalho infantil doméstico.











Tocantins

Segundo IBGE Tocantins ocupa o segundo lugar no índice de trabalho infantil, no ano de 2007 teve a ocupação de 14,5% entre 05 a 17 anos , IPEC diz que estão no trabalho infantil doméstico e exploração sexual comercial.








Pará
O 1º caso de trabalho infantil a ir a juri popular no Brasil.


O crime repercutiu internacionalmente, ocorreu em 12 de Novembro de 2005.
Atrabalhadora doméstica Marielma Sampaio de Jesus, de apenas 11 anos, foi torturada e morta pelos patrões.
A menina havia sido levada da casa dos pais, no interior do Estado para cuidar de uma criança, em troca de estudo(que nunca ocorreu), roupa e comida, além de cestas básicas para a família.

Marielma foi espancada, teve oito costelas quebradas e hemorragia interna
Em Maio de 2007, Ronivaldo Guimarães e Roberta Sandreli foram condenados por vários crimes inclusive trabalho infantil. A pena dele 52 anos e a dela 38 anos.








Pesquisa conduzida pelo IBGE revela que o nível de ocupação é de 11,9% no ano de 2007.Segundo IPEC as crianças exercem trabalho na carvoaria, exploração sexual comercial, trabalho infantil doméstico, no tráfico e Narcoplantio de drogas.










Rondônia

Pesquisa do IBGE informa que em 2007 teve um percentual de 14,7% de ocupação de crianças e adolescentes entre 05 e 17 anos. A IPEC mostra que o trabalhos infantil está na exploração sexual comercial, trabalho infantil doméstico, trabalho no garimpo e trabalho na tecelagem.






Amazonas

Segundo IBGE o Estado de Amazonas no ano de 2007 teve 8,1% de ocupação das crianças e adolescentes entre 05 a 17 anos, IPEC que essas crianças estão nos trabalhos exploração comercial e trabalho doméstico infantil.